Esta ave tem hábitos noturnos que associado ao seu canto está associada a muitas lendas indígenas. Permanece imóvel por longos períodos durante o dia observando ao redor mesmo com os olhos fechados graças a uma adaptação biológica. Alimenta-se pela noite de insetos.
Uma das lendas diz que a filha de um cacique guarani das tribos tupi da região de Foz do Iguaçu apaixonou-se por um guerreiro prisioneiro de seu pai. O cacique não permitia a união dos jovens e a moça sofria em silêncio. Um dia entrou na mata e quando foi achada estava imóvel. O feiticeiro aconselhou que somente uma grande dor a tiraria daquele estado. Foi então dito para jovem que seu amor acabara de morrer. No mesmo instante, a moça soltou repetidos suspiros chorosos e desapareceu, transformada numa ave chamada urutau. Este é um outro nome popular para esta ave que significa em guarani "ave fantasma"(FRISCH, J; FRISCH, C., 2005).
REFERÊNCIAS
FRISCH, J; FRISCH, C. Aves brasileiras e plantas que as atraem. 3 ed. São Paulo: Dalgas, 2005.
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