sexta-feira, 31 de julho de 2009

Erosão





A erosão é o processo de destruição do solo. Os processos erosivos são geralmente realizados pela água da chuva, pelo vento ou pela ação do gelo. O solo e os minerais são destacados e transportados.

Uma gota d´água é suficiente para causar o processo erosivo. A gota d'água cai num solo nu, sem vegetação, causando um atrito e consequente impacto. Quanto maior o contato da gota com o solo maior será o atrito sendo observado portanto que conforme mais desmatado estiver um local mais ele vai sofrer com a erosão pluvial. Outros fatores que afetam é intensidade da chuva, mas isso não é controlado então eis a importância de amortecedores como a vegetação.

No gif nós podemos observar o impacto de uma única gota de chuva sobre a areia. Imagine o impacto de milhões.
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O processo de ocupação do solo, atualmente equivocado
e sem as mínimas condições técnicas, levou à
substituição quase total da vegetação primitiva, dando lugar
a culturas de ciclo curto. O constante revolvimento do solo
sem tecnologia adequada resultou no maior problema da
prática agrícola, a erosão hídrica, que comprometeu os
recursos naturais, pondo em risco a produção econômica,
pela degradação dos solos e assoreamento dos mananciais
que influenciam na qualidade e disponibilidade da água.

O solo, como um recurso natural, integrante do ambiente,
é legalmente protegido. A Lei Estadual nº 6171-
04/07/1988 estabelece aos responsáveis pelo seu uso a
obrigatoriedade de conservar e preservar o solo agrícola e
coibir todas as causas da degradação do solo e da perda
da sua capacidade produtiva.


Estima-se que cerca de 80% da área cultivada do
Estado de São Paulo esteja sofrendo processo erosivo,
causando uma perda de mais de 200 milhões de toneladas
de solo por ano, sendo que 70% deste chegam aos mananciais
em forma de sedimentos transportados pela água,
causando assoreamento e poluição.

Cuidar do solo demora milhares de anos para se formar e em poucos segundos ele pode ser levado embora se não for cuidado corretamente.


Bibliografia

ZOCAL, José Cezar.Soluções cadernos de estudos em conservação do solo e água. Adequação de erosões: causas, consequencias e controle da erosão rural. Presidente Prudente: CODASP, 2007.
Disponível em:

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vantagens da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental





As razões que existem para adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Maior satisfação dos clientes: o consumidor esclarecido hoje valoriza, muito mais, as empresas e produtos que demonstrem bom desempenho ambiental.

Melhoria da imagem da empresa, junto aos clientes, governo, comunidade, vizinhos, ONGs e mídia.

Conquista de novos mercados: a preocupação ambiental é um fator de competitividade, facilitando a expansão em novos mercados e a empresa que souber explorar bem esse aspecto conseguirá cativar novos clientes, com a perda para os concorrentes

Redução de custos, pela eliminação de desperdícios, obtida com uma análise cuidadosa do uso da água, energia e geração de resíduos

A preocupação ambiental não deve se restringir apenas ao pessoal da produção ou ao setor ambiental da empresa, mas a todos os diretores, gerentes, projetistas e operários.

Redução de riscos, pois a empresa bem estruturada para tratar dos seus aspectos ambientais apresenta um menor risco de ter que arcar com as multas, ações legais, por descumprimento da legislação, menor passivo ambiental, menores riscos para os administradores e acionistas.

Maior permanência no mercado, por não ocorrerem reações negativas dos consumidores.

Maior facilidade na obtenção de financiamentos. Uma empresa com um bom desempenho ambiental tem mais facilidade em conseguir financiamento junto a bancos e órgãos ambientais. Além de desfrutar de uma melhor imagem.

Demonstração aos clientes, vizinhos e acionistas, etc. A empresa que tenha um sistema de gestão ambiental bem estruturado tem o interesse de demonstrá-lo aos clientes, vizinhos, etc., para obter vantagens decorrentes de sua atitude e mostra que sua política e objetivos estão sendo atingidos, que as ações preventivas têm prioridade sobre as corretivas, que há uma visão de melhoramento contínuo, enfim, que a empresa toma todas as medidas necessárias para evitar impactos ambientais significativos.




Adotando um sistema de gestão ambiental as empresa contribuem para o meio ambiente, têm seus investimentos resgatados financeiramente e socialmente porque contribuiu para uma relação melhor do homem com a natureza.


Rosane de Oliveira Brito


Bibliografia recomendada

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental. 3 ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.

Gestão ambiental nas empresas


Com a questão ambiental ganhando importância, em grande parte graças à evolução dos meios de comunicação, as empresas constataram que qualidade ambiental é um item considerado importante por seus clientes. E as pessoas são hoje mais bem informadas e motivadas para o assunto, sendo raro o dia em que a televisão, os jornais e as revistas não abordem temas ambientais. As empresas que conseguirem se adaptar aos novos tempos terão vantagens competitivas, já que a preocupação ecológica é hoje vista como um fator estratégico de competitividade.

As empresas, como as produtoras de bens e serviços, estão hoje em grande evidência na questão ambiental. As estratégias das empresas em obter melhorias de desempenho ambiental estão inseridas na sua função social, pois além de atender à vontade dos seus clientes melhora os relacionamentos com os órgãos ambientais de controle, com as ONGs e com a sociedade em geral.

A empresa deve, antes de tudo, atender às necessidades de seus consumidores. Este deve ser sempre seu objetivo principal, sendo vital para que ela possa sobreviver. O lucro, ao contrário do que muitos pensam, não é a finalidade da empresa, e sim um resultado do seu trabalho, sendo na realidade uma medida de seu desempenho: quando ela estiver atendendo bem, naquilo que seus clientes esperam, consegue vender mais, consegue melhores preços, e portanto tem lucro.

Rosane de Oliveira Brito


Bibliografia recomendada

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental. 3 ed. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002.