A fitorremediação utiliza sistemas vegetais para recuperar águas e solos contaminados por poluentes orgânicos e inorgânicos. Ela busca identificar os genes responsáveis e maximizar processos que ajudem na despoluição de novos e antigos contaminantes que compromete a saúde e a sustentabilidade do meio ambiente.
Breve histórico
• Desde a antiguidade, e na China desde vários séculos a utilização das plantas para tratar a poluição aparece de modo concomitante com o surgimento das primeiras cidades.
• 1871: após os primeiros estudos científicos sobre a degradação dos poluentes de águas usadas pela agricultura a cidade de Paris disponibiliza um hectare de “jardim modelo” aberto ao público para convencer os agricultores da planície de Gennevilliers das virtudes fertilizantes dessas águas de esgosto. Pouco a pouco este jardim passa a ter 5100 ha.
• 1875: o engenheiro Popoff aplica um sistema de fertilização em Moscou, e o Dr. Hobrecht em mais de 25000 ha em torno de Berlim um sistema de fitorremediação para água
• 1901. a cidade de San Antonio (Texas) constrói uma lagoa de 200 ha, marcando assim o começo da técnica de “zonas úmidas construídas”. Pouco depois, a cidade de Munique constrói uma lagoa de 233 ha.
Após os anos 90. A fitorremediação para tratamento de água através de zonas úmidas passa a desenvolver-se plenamente mundo a fora: a cidade de Nova Iorque lança grande programa visando a proteção de seus recursos de águas que ilustra formidavelmente o potencial dessas tecnologias. A fitorremediação é de modo geral, depois dos anos 90, objeto de vários congressos internacionais. Ela aumenta seu espectro de tratamento para quase todos os tipos de poluição e conta com apoio de vários governos pelo mundo: Agência de Proteção ao Meio ambiente, Departamentos de Energia e Defesa – EUA (mais de 200 áreas de fitorremediação da água foram criadas em 2000); Departamento do Comercio e da Industria e Agência do Meio ambiente – Inglaterra; Ministério do Meio ambiente e de Energia – Canadá; Bureau do Meio ambiente na China e no Japão.
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