terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pegada ecológica 2



A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da Natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida, o que inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, aquilo que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos e assim por diante. Tudo o que está à nossa volta no dia-a-dia vem da Natureza e, depois de algum tempo, retorna para ela.
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pegada ecológica




A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida. Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia. Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra. O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

“Se não podemos modificar o nosso comportamento, como esperar que os outros o façam?”


A sociedade humana, como está, é insustentável. Apesar dos inegáveis avanços tecnológicos pós-industriais, a humanidade inicia o século XXI lutando, não apenas por solo, mas também por água e ar, num ambiente hostil que remota à era pré-industrialista. Prevê-se a barbárie da violência urbana e rural imersa num contexto de conflitos e atos de terrorismo, gerados pela intolerância, principalmente etno-religiosa (acrescente-se que o Brasil reúne uma mistura explosiva: a violência no campo contra o movimento sindical rural e a crescente migração para as cidades, resultados da estratégia suicida de manutenção, a qualquer custo, das oligarquias latifundiárias e da má distribuição de renda).
Na apresentação da obra Olhando para a Terra, de James George, o Dalai Lama afirma que a crise ambiental global é, de fato, a expressão de uma confusão interior. A busca mesquinha de interesses egoístas causou os problemas globais que ameaçam a todos. Adianta que a cura do mundo tem de começar num nível individual: “Se não podemos modificar o nosso comportamento, como esperar que os outros o façam?” Na verdade, se se multiplicam as escolhas e ações individuais sobre o ambiente por seis bilhões, pode-se começar a entender que, cada vez se faz o que os outros estão fazendo, contribui-se para o estado traumático e estressado do planeta, de forma cumulativamente perigosa.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9 ed. São Paulo: Gaia, 2004.

sábado, 5 de setembro de 2009

Utilização da fitorremediação

O uso de vegetais para a melhoria das condições físico-químicas de meio aquoso é muito conhecido e aplicado no tratamento de efluentes. Esse é o caso do uso de algas que, associadas a vários tipos de microrganismos, desenvolvem-se degradando, imobilizando ou acumulando poluentes. Isso ocorre de modo natural em águas residuárias, onde, por exemplo, as plantas interagem simbioticamente com as bactérias. Nessa simbiose, as plantas produzem, por meio da fotossíntese, a maior parte do oxigênio utilizado pelas bactérias aeróbias na degradação da matéria orgânica. Outra simbiose que pode maximizar a eficiência da fitorremediação do meio aquático é a presença de micorrizas, o que aumenta a absorção de água e elementos inorgânicos pelas plantas. (ANDRADE; TAVARES; MAHLER, 2007, p.23)

As substâncias alvos da fitorremediação incluem metais (Pb, Zn, Cu, Ni, Hg, Se), compostos inorgânicos (NO3, NH4+, PO4 3-), elementos químicos radioativos (U, Cs, Sr), hidrocarbonetos derivados de petróleo (BTEX), pesticidas e herbicidas (atrazine, bentazona, compostos clorados e nitroaromáticos), explosivos (TNT, DNT), solventes clorados (TCE, PCE) e resíduos orgânicos industriais (PCPs, PAHs), entre outros .




Área contaminada antes e depois do processo de recuperação. A área em questão pertence à unidade de Três Marias (MG) da Companhia Mineira de Metais (CMM). Em pesquisa por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla-MG)(dados disponíveis em http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2419)

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Julio Cesár da Matta e; TAVARES, Silvio Roberto de Lucena; MAHLER, Cláudio Fernando. Fitorremediação: o uso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2007